quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sou mulher Brasileira

Em viagem a minha pequena cidade natal (Iporã - Pr.), perguntei porque as pessoas estavam me olhando, e me disseram que era por causa dos meus cabelos, pois as meninas usavam "chapinha" permanentemente e eu solitária com meus cachos. Na época fiquei com vergonha e desconfortável, hoje, vejo que fui tola por me sentir assim, sou como sou. Quando foi que ser natural ficou fora de moda? Sou brega, não consigo alisar os cabelos, não me reconheço, não sou eu, desculpe se se ofendi que usa. Mas eu sou brasileira assumida. Bem cada um sabe o que faz, não sou do tipo "modinha", mas gosto de ficar antenada nas tendências e principalmente o que se adéqua ao meu corpo, utilizo coisas que fazem com que eu me sinta bem.
A Beleza da Diversidade

Me desculpe as demais, mais eu prefiro ser mulher de verdade,



não tenho corpo de manequim e estou longe de ser uma Gisele Bündchen...



Eu, Paula, sou uma mulher que chora, ri, que canta e se encanta com a vida,



Mulher que lava, passa, cozinha, trabalha e estuda,



Mulher esta que beija, grita, fica brava e que também abraça, amassa e afaga.



Não sou um andróide, minha vida não tem foto shop,



Minha composição é formada por uma massa confusa de sentimentos, inteligência, vontades, ideias, desejos, coragem, garra, sensibilidade, perspicácia, força, sedução, sexto sentido, entre outros compostos quase que indescritíveis.



Eu luto, sou guerreira, uma deusa, eu me considero uma mulher brasileira de verdade!!!

A perfeitinha – Por Arnaldo Jabor



Este texto foi extraído do http://blogdadieta.com.br , bem interessante pois reflete um pouco sobre a busca incessante pelo par lendário perfeito. Adoro este texto porque relata como nós mulheres somos escravas da moda, somos oprimidas pela mídia que criou um “estereótipo de mulher perfeita”. Para com isso!
Não digo que devemos nos descuidar e andar de qualquer jeito por ai, não, a vaidade é importante, mais tem seu limite. Devemos aproveitar a vida e aceitar que cada uma é diferente da outra e possui uma beleza especial e única.
Nós mulheres somos mais que uma casca, temos sentimentos, infelizmente vivemos em um tempo em que se preza a beleza exterior ao intelecto. Estamos em estágio de regressão!


Tenho horror a mulher perfeitinha.
Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, tá sempre na moda e é tão sorridente que parece garota-propaganda de processo de clareamento dentário?
E, só pra piorar, tem a bunda dura?

Pois então, mulheres assim são um porre.
Pior: são brochantes.

Sou louco?
Então tá, mas posso provar a minha tese.

Quer ver?
a) Escova toda manhã:
A fulana acorda as seis da matina pra deixar o cabelo parecido com o da Patrícia de Sabrit.
Perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encochamento do namorado, pegação… pra encaixar-se no padrão ‘Alisabel’, que é legal, porque todas as amigas têm o cabelo igual…
Burra.

b) Na moda:
Estilo pessoal pra ela, é o que aparece nos anúncios da Elle do mês.
Você vê-la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso?
JAMAIS!
O que indica uma coisa:
Ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.

c) Sorriso incessante:
Ela mora na vila dos Smurfs?
Tá fazendo treinamento pra Hebe?
Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso

Não gostou?
Problema seu.

Isso se chama autenticidade, meu caro.
Coisa que, pra perfeitinha, não existe.
Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa…
Coitada.

d) Bunda dura:
As muito gostosas são muito chatas.
Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico (isso quando não enfiam o dedo na garganta pra se livrar das 2 calorias que ingeriram), portanto não vão acompanhá-lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão.
Bebida dá barriga e ela tem H-O-R-R-O-R a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho com você.

Cerveja? Esquece!
Legal mesmo é mulher de verdade !!!
E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa.

Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal-educada às vezes, mas adora sexo.

Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema).
Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.
E não se esqueça…
‘Mulher bonita demais e melância grande, ninguém come sozinho!!!’
 







Jornalista II


Como relatei em post anterior, gosto de jornalismo, no momento trabalho no setor de comunicação. Muitas pessoas já me disseram que eu deveria enveredar por este ramo, mas sinto que não possuo o dom. Sei que este profissional deve adotar uma linha que auxilia em mostras sua credibilidade e personalidade. Confesso que além do Caco Barcellos tenho uma paixonite pelo Arnaldo Jabor, sou fã de suas crônicas, li seu livro “Amor é Prosa, Sexo é Poesia”. No auge de seus 70 anos (tiozinho mesmo), exala em seus escritos, excentricidade, sarcasmo, acidez, humor, cinismo, erotismo... Com conteúdos sobre política, atualidades, cotidiano, memórias e mulheres (parece ser um romântico incorrigível). É uma delicia ler o que o Jabor escreve sobre as mulheres, tenho a impressão que ele é do tipo de homem que presenteia a “escolhida / amada” com flores, lingerie e um bom vinho, sem o constrangimento de parecer tolo, patético ou menos homem por fazerem essas delicadezas.Minha dica: Aprecie Arnaldo Jabor com moderação, ele é altamente embriagante!
Próximo post "A perfeitinha" - por Arnaldo Jabor

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cadê nosso humanismo?


Onde foram meus desejos, vontades, convicções, planos e sonhos?
Perderam-se na minha rotina, no horário de levantar para trabalhar, voltar do trabalho, estudar. Acho que com o tempo endurecemos. Você não era feliz quando criança levava uma bronca e depois de uns minutos tudo mudava? Um sorriso, um abraço, uma palavra e pronto! Éramos felizes novamente, desapareciam todos nossos "dificílimos problemas".
Aonde foi que tudo isso foi parar? Será que perdi ou roubaram e eu tão atarefada não percebi?
Minha vida passou tá passando, tudo mudou, ganhei e perdi.
As coisas simples fazem faltas... Nostalgia é tão piegas, mais nunca fez tanto sentido.
Tenho medo do próximo, na verdade já me armo contra ele antes de me dar um “Bom dia” (seja pela boa ou pouca educação que lhe resta ou até mesmo saudação mecânica) sujeito nem olha nos meus olhos quando, pergunta, veja bem, pergunta (para mim “Bom Dia” implica um interesse a meu respeito, de querer saber como estou, não é? E não afirmar, falar por falar, como costumamos “Bom Dia” e ponto, encerra se o relacionamento) e se me pega de mau humor pode ferir-me, por isso ataco-o antes. Então ponto para mim, isso, yes, sou uma ilha orgulhosa, não preciso de ninguém, sou auto-suficiente.
Que bobagem! Não passamos de pequenos miseráveis bípedes que não conseguem olhar para dentro de si mesmo, quem dirá olhar o próximo com humildade e amor.
Tanta inveja, tanta fofoca, intriga, cinismo, golpe baixo, avareza, mesquinharia, soberba, arrogância, prepotência... Para que? Cadê minha humanidade?
Por que uns com tanto e outros com tão pouco? Dinheiro trás felicidade? Sou feliz? Você é feliz?
Não sei, apenas sei da minha pequinesa de humano que terá o fim igual ao de todos!


(Paula Barrozo)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Estilo de ser...


 Há uns anos atrás as coisas eram mais simples, tinhamos os gêneros masculinos e feminino, ou você era cristão ou era ateu e por ai vai...as regras e opções eram poucas e simples.
Agora nossa geração desfruta de multimistura de diversas opções sexuais, são punks, metaleiros, manos, góticos, skatistas, witch, emo, tatuados, emocore (aê família Restart, coitados dos velhos roqueiros) e cada dia aparece mais.
Tudo isso me leva a pensar no texto "Quem sou Eu" (ver 1º post), da pra ficar perdido, sem saber qual grupo pertenço ou se é que devo pertencer a algum.
Quem somos nós? Mais uma vez a vida nos mostra quando nos semelhamos por diversas vezes com os animais, exite uma aparente necessidade de se viver em tribos/bandos/grupos. Isto resulta dos "Tempos Modernos" (pós Charlim Chaplim).
Já ouvi pessoas mais velhas reclamando da tal "geração Coca-cola", queria ouvir o que eles pensam a respeito desta nossa geração colorida e chorosa. Tenho medo, muito medo de tudo isso. 
Eu, quero parecer comigo mesma e mais ninguém! Tomara que eu nunca perca minha autencidade, o modismo empesteia nosso cotidiano.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Jornalista I


Admirava a postura do Caco Barcellos quando correspondente da TV Globo e depois com “Profissão Repórter”, assisti poucas edições deste programa, mais que bom que alguns jovens jornalistas estão tendo a oportunidade de aprender com um profissional competente.

Estou conhecendo melhor (admirando e babando) sua linha de trabalho com o livro Rota 66 – A História da Polícia Que Mata. Trata-se a meu ver de um livro – denúncia sobre a formação da Polícia Militar de São Paulo e a atuação de alguns militares como matadores de civis inocentes entre as décadas de 70 e 90. Uma minoria era até encorajada por superiores por matarem tais “bandidos” embasado apenas de simples suspeitas, Os PM executavam e permaneciam impunes.

Caco e uma pequena equipe trabalharam durante sete anos (se não me engano) para montar este livro. O que me impressiona é a riqueza de detalhes na narrativa, me sinto como se estivesse sido testemunha ocular dos crimes.

Estou encantada com o jornalismo investigativo de Caco Barcellos. No Rota 66, observa-se que se trata de um trabalho minucioso e demorado, paciência e dedicação são as palavras chaves para se obter um bom trabalho.

Deve ser recompensador ver ao final de horas, dias e até mesmo anos de pesquisas, organização, leitura e anotações de documentos, entrevista com familiares e profissionais, enfim, averiguação dos dois lados da história, neste caso, ocorrência, resultando em um livro tão completo e sério.

Chega ser ridículo comparar um jornalismo deste porte ou dos profissionais que almejam alcançar este padrão com um desses que fazem um “jornalismo cretino” que atuam assiduamente na impressa televisionada. Meu namorado (Alex) me apresentou os “jornalistas cretinos” que mencionei. Quem são?

Oras você os vê todos dias, por exemplo; Notícia (fictícia): Houve um deslizamento de uma encosta que atinge uma comunidade de situação precária, são dezenas de barracos e corpos soterrados, famílias que perderam entes queridos e o pouco que possuíam, entre essas famílias esta a de D. Maria que perdeu barraco e também o marido, ficando com 6 filhos, o mais velho com 15 anos. Finalmente chega o jornalista/repórter cretino e pergunta: Situação difícil, a senhora perdeu muita coisa? Qual é o sentimento da senhora diante desta tragédia? Como vai ser a vida daqui pra frente?...e por ai vai perguntas deste modelo.

Seja sincero, você já viu cenas como estas que narrei passar com freqüência na televisão? Parece-me que o jornalista com este questionamento óbvio deve ganhar um bônus por conseguir uma provável “cachoeira de lágrimas” da miséria dos outros.

Contudo recomendo o livro Rota 66, sua visão sobre jornalista/ repórter sério não será mais a mesma.

P.S.: Estas opiniões por mim expressas são baseadas através do que leio, observo, assino e ouço e as publico neste blog com o simples direito que qualquer espectador possui de se expressar.

domingo, 18 de julho de 2010

18 coisas que se aprende na Faculdade ...


1. ninguém é pontual , nem os professores .

2. que os nerds existem mesmo .

3. que você pode ir pro bar com seu professor .

4. que todo mundo na verdade é um cachaceiro encubado .

5. que (quase) todo mundo fuma maconha .

6. que professor não da pontinho pra você passar na matéria dele .

7. que a vida de colégio faz falta .

8. que quem organiza uma choppada ta pensando na grana que vai lucrar :x e quem vai , quer mesmo é ficar bêbado .

9. que todo mundo vira amigo de bar muito rápido .

10. que não se vai pra sala pra assistir aula , vai pra receber presença .

11. que seminário é coisa de professor que ta de saco cheio de dar aula .

12. que até a formatura eu terei gastado em xerox o suficiente pra comprar um apartamento , dois carros , um iate e uma viagem pela Europa (:
13. que ir para faculdade é mais importante do que realmente assistir a aula .

14. o professor nunca vai lembrar seu nome .

15. que só se grava a sala de cada matéria no final do semestre .

16. que você sabe que estuda com aquela pessoa , mas nunca vai se lembrar em qual matéria .


17.
que as vezes você preferia estar estudando pro vestibular .

18. que matar aula não tem mais adrenalina .